Não há vozes não há prantos
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year_first_edition: 2012
Numa antiguidade oriental vagamente romanizada, algumas personagens, bem instaladas na vida , reclinadas num terraço, gozam o seu ócio e a sua relativa prosperidade. De repente acontece qualquer coisa no palácio do Imperador que os atemoriza, enche de dúvidas e desespero. Tudo se subverte.
Terraço da casa de Antímio, numa cidade indeterminada de um tempo inderterminado, de uma vaga antiguidade, porventura oriental. O terraço, a que se acede por uma escada de pedra, dá para os telhados da cidade que não tem que se ver. Acima, á direita, na escuridão longínqua da montanha, uma fieira de luzes indica o palácio. Um pouco acima do terraço, e interpondo-se, em parte, entre os cicunstantes e o palácio, um pequeno pátio com uma árvore, ou um belvedere coberto, onde os jovens Frineia e Filates intermitentemente namoram. Confraternizando, sentados ou reclinados encontram-se: Antímio, antigo contabilista do palácio, Roxana, sua mulher, Rópico, um comerciante, e a mulher deste, Cíntia. Frineia, filha do anfitrião, e o jovem Filates estão à parte, mais interessados um no outro que na acção dos mais velhos, mas ao alcance da voz. ANTÍMIO - Filhos e meus amigos. A noite está macia, a cidade tranquila, os ares brandos. Já bebemos à saúde de todos.
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INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
year: 2012
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